sábado, 5 de dezembro de 2009

Prece de gratidão

A HORA DA PRECE
Pôxa!
Já é tarde!
O sol já faz seus últimos arabescos na serra.
Com um piscar de olhos
O “dia” passou!
As luzes já enfeitaram as ruas,
Os sinos badalam
Anunciando o fim do “dia”
É hora de prece!
Prece de gratidão.
Gratidão pela vida vivida tempo a tempo
Pelos sorrisos colhidos,
Pelos olhares trocados,
Pelo bem semeado,
Pelo mal corrigido,
Pelo sucesso alcançado,
Pelo fracasso superado!
Gratidão pelos passos dados
Um a um
Acertado ou não.
Pela coragem de correr risco.
Já é tarde!
As estrelas cintilam no céu
Novo dia se aproxima!
É hora da prece...
Prece por um dia melhor,
Por tempos novos,
Por mais vida,
Por mais coragem
Para plantar e colher.
É tempo de prece...
Prece de gratidão

Encerramento- Seminário Final

Nos dias 23 e 24/11/2009, aconteceu o seminário final do GESTAR ll.
Foram momentos de partilha de experiências, na oportunidades tivemos a alegria de ver os trabalhos desenvolvidos pelos colegas, observamos a criatividade que os alunos demonstraram ter quando bem motivados e isto foi muito bem explorado nas diversas realidades vividas pelos professores formadores e cursistas, enfim foram momentos de alegria, amizade e descontração. Após todos apresentarem os seus trabalhos foi feito uma exposição e encerramos de forma descontraída, com um amigo aculto, fizemos um momento de prece de agradecimento a Deus por termos conseguido concretizar o curso.
Tivemos o prazer de sermos capacitados pela professora Erla Delane, que em todos os momentos demonstrou muita capacidade e envolvimento com o Programa.Apesar de ser difícil por causa da distância, vamos sentir saudades porque construímos amizades que com certeza ficarão na lembrança de momentos felizes que convivemos juntos. Espero continuar tendo contato com os colegas do GESTAR ll.
Um beijo nos corações de cada professor(a) que participou dos momentos importantes que passamos em Barbacena, MG. Até qualquer dia, quem sabe nos reencontraremos nas estradas da vida.
Selma Lopes - Mutum MG

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Relatório- Projetos realizados



No dia 19/11/2009 ocorreu a socialização das experiências das três escolas participantes do programa GESTAR II.
nFoi surpreendente a forma como os alunos apresentaram suas atividades. Através de poemas, poesias, coreografias, produções de textos, paródias, desenhos, trabalhos manuais etc.
nNa oportunidade tivemos depoimentos de professores, alunos e diretores de como foi o GESTAR em suas escolas.
nFoi ressaltado pelos professores que não somente professores de português e matemática se envolveram no programa mas toda a escola. Por isso em nossas escolas, o GESTAR foi um sucesso!
nA Secretária de Educação Márcia Luzia P. de Araújo de Sá, parabenizou nos e entregou o certificado dos professores cursistas

Tp2- Unidades 7 e 8- A arte: formas e funções





Nestas unidades pares estudamos de forma gostosa e descontraída, porque os temas e conteúdos propostos nos proporcionou muita criatividade. As cursistas levaram seus alunos a pensar e criar, utilizando da arte. Neste contexto puderam fazer suas atividadese explorar também o seus conhecimentos prévios.
Por unanimidade, todas as escolas fizeram a atividade da aula 8 do AAA2, Recriação de quadro de Portinari, fizeram alusão a algumas personalidades, figuras marcantes de suas realidades. Exploraram também onomatopeias nas HQ. Foi muito bom de acordo com os relatórios apresentados.
O importante que foi coincidência, todas trabalhar a mesma atividade sem ter combinado antes, na hora dos depoimentos das lições de casa elas comentevam com muita euforia o que cada turma fizera.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

tp1- unidades 3 e 4-

Oficina 2- Unidade 4.
As cursistas após estudar as unidades pares 3 e 4 desta tp, decidiram pelo avançando na prática da seção 1 "Afinal, o que é texto?" Os alunos bem motivados produziram novos textos a partir de desenhos que eles mesmos criaram. Cada trabalho revela a sensibilidade de cada um.
Temos texto verbal. criado com palavras, e o texto não verbal, criado por outras linguagens que prescindem da palavra.


domingo, 8 de novembro de 2009

tp2- Análise linguística e literária

TP2- unidades 5 e 6- Gramática: seus vários sentidos, a frase e sua organização

No dia 30 de outubro nos reunimos para mais uma oficina da tp2 cujo tema foi análise linguística e literária. No primeiro momento como de costume foi reservado para os comentários sobre as duas unidades estudadas e trabalhadas, todos tiveram a oportunidade de expor as dúvidas, críticas, sucessos e dificuldades.Como sugestão da atividade 14 os cursistas elaboraram um texto expressando seus sentimentos.

Lamentações

Quando era aluna

Olhava a professora com

carinho e respeito.

A admirava,

tudo que ela fazia

Era perfeito e lindo.

Hoje com saudade

Não sinto a mesma

admiração de meus alunos

por mim,

oh! que “inveja” sinto de minha professora,

não tinha os recursos

que tenho hoje, e no entanto

atraía muito mais.

Amo o que faço

Talvez sou egoísta

Pois quero doar o máximo de mim

E nem sempre o retorno é rápido

Frustrações sim

Sucessos também e

As vezes em

maiores proporções.

Mas como seres humanos

Estamos sempre insatisfeitos


*Ser professor é...

Ser formador de opiniões,

De cidadãos autênticos,

De pessoas de bem,

Mas acima de tudo é...

Amar , amar e amar

E ensinar por amar.

(*Cursistas gestar ll em Mutum)

As unidades desta tp abordaram temas que provocaram reflexões sobre a gramática.

As cursistas optaram em explorar os textos do AAA.. Por exemplo; Aula 3: Uma placa de horta, foi trabalhado na maioria das escolas. Puderam explorar as dimensões sintáticas, semântica e pragmática.

Considerando que, a gramática internalizada é o conjunto de regras que , mesmo que não perceba qualquer falante da língua domina mesmo que jamais tenha estudado. Quanto mais se o aluno for exposto a textos diferentes e impulsionado a produzir textos diferentes mais a sua gramática implícita estará sendo ampliada.



.

tecnologia do abraço, por um matuto mineiro.





TECNOLOGIA DO ABRAÇO, POR UM MATUTO MINEIRO.


O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...


- É... das invenção dos hómi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito dum só apruveitá!


Tudo quanto é gente, no abraço, participa duma beradinha...


Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia.... Quandu ocê tá danado de réiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum réiva...

Si ocê tá filiz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim de sua alegria...

Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...


Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê pruquê qui é qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda discubriu...


Mas, iêu sei! Foi um isprito bão de Deus qui mi contô...


Iêu vô conta procêis uqui foi qui ele mi falô:


O abraço é bão prucausa do Coração...

Quandu ocê abraça arguém, fais massage no coração!...


I o coração do ôtro é massagiado tamém!


Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maior segredo de tudo:


É qui, quandu abraçamo arguém, nóis fica tudo é com dois coração no peito!...


INTONCE... UM ABRAÇU PRÔ CÊ !!!!


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

oficina 1-unidade 2

A norma culta não é melhor do que os outros dialetos: estes cumprem sua função no meio em que são usados. A necessidade de aprender e dominar a norma culta, é ter mais opções de uso da língua nos diversos momentos e ambientes. Não deve ser discriminado quem apresentar um comportamento linguístico diferente.
Foi trabalhado no "Avançando na prática" o texto de Ziraldo em que abordou do divórcio vivenciada por diversos alunos, e a partir dos questionamentos, interpretaram o texto e interagiram bem ao tema proposto. Perceberam que foi usada a norma culta, comparados a outros textos das variações linguístcas, mas que todos tem valor de comunicação.

Ignorância poética...

Em meio aonde o rebuscado não se dá.

O popular não se contenta,

Insiste em falar ou tentar falar.

Se integrar ao culto que o rico inventa.

Também pudera,

Quando fala o que sabe,

O outro galhofa, diz que é errado.

É o tal preconceito da língua,

Que separa, segrega.

A dita norma culta,

Que nos ensinam na escola,

Mais parece norma oculta.

Pois quem sabe sua forma?

Falar bonito é falar certo?

Então acabe-se a dialética,

Está instaurada em nossa língua

A ignorância poética!

E para os cultos que nos criticam,

E por cultura vêm julgar,

Pelo menos respeitem a licença,

A liberdade que a poesia nos dá.

Sintam-se à vontade, sejam os primeiros,

Mas antes que nos julguem já digo,

Vós falais o Português,

Mas eu falo é "Brasilêro"

Alguns traços fonéticos dos dialetos mineiros ou montanhês


O dialeto mineiro apresenta as seguintes particularidades fonéticas:

  • Apócope das vogais curtas: parte é pronunciado part' (com o "t" levemente sibilado).
  • Assimilação de vogais consecutivas: o urubu passa a ser u rubu.
  • Apócope do "d" nos gerúndios: chovendo passa a ser chuvenu. Tomate passa ser tumat' (com o "t" levemente sibilado).
  • Somente o artigo é flexionado no plural, à semelhança do caipira: os livros é dito us livru. Meus filhos se pronuncia meus filhu.
  • Permutação de "e" em "i" e de "o" em "u" quando são vogais curtas
  • Contração freqüente de locuções: abra as asas passa a ser abrazaza.
  • Alguns ditongos passam a ser vogais longas: fio converte-se em fii, pouco é dito poco.
  • Algumas sílabas são fundidas em outras. -lho passa a ser i (filho ==> fii), -inho converte-se em -inh (pinho ==> pinh).
  • "r" é pronunciado como uma consoante aspirada: rato.
  • Sonorização do "s" final antes de vogal.
  • Aférese do "e" em palavras iniciadas por "es": esporte torna-se sportchi.

A letra R no final das sílabas também possui uma sonorização única quase imperceptível, apesar de que nas maiores cidades é um pouco similar ao R aspirado pronunciado no Rio de Janeiro, Norte e Nordeste do país. Já nas proximidades da divisa com o estado de São Paulo o R (no final das sílabas) sofre a influência do interior de São Paulo.

Muitas palavras costumam ser representadas no plural de uma forma muito especial. O "S" no início da palavra (representados por S ou Z) e não no final como é comum em vários idiomas. Exemplos:

  • Quét' s'criança! (Mãe pedindo às crianças que se calem).
  • Conta Z'óra? (Alguem perguntando quantas horas são).
  • S'trudia (Advérbio de tempo: "há alguns dias atrás").
  • A s'fruta 'tão 'pudrecen tud' (Todas as frutas estão apodrecendo).

Historicamente se nota claramente que a presença do S ou Z no início da palavra é causada pela junção do artigo no plural com o substantivo que com o passar do tempo soltou-se do artigo e juntou-se ao substantivo.


Português padrãoDialeto mineiro ou montanhês
Você comprou as roupas que eu lhe pedi? comprô as ropa qu'eu tch pidji?
Quantos anos você tem?Quan zan ' tem?
O que é que ela falou?Que qu'ela falô?
Eu vou à praça com você.Eu na práss c'ocê.
Ele comprou aqueles cadernos para vocêEi' comprô aquês cadern pr'ôcê.
Eu estou ajudando-a a carregar as malas.Eu ajudãn ela carregá as mala.
Eu gosto de você.Gós d'ôcê.
Eu sou de Belo Horizonte.Eu de Belurizontch.
Quem é você?Quem 'qu'é ocê?.
Que horas são?Conta zora?
Sábado Passado...Sá'passad'.
Você é daqui mesmo?Cê'dakimês???

tp1- dialetos


“Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê.”

Jô Soares, revista veja, 28 de novembro de 1990

tp1- unidades 1 e 2



Otimismo

Corrida dos Sapinhos


Era uma vez uma corrida de sapinhos.

Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles.

Começou a competição.

A multidão dizia:

Não vão conseguir, não vão conseguir!

Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que

continuava subindo.

E a multidão continuava a aclamar:

Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir

E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo, sem esforços.

Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.

Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.

Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir.

Seja surdo aos apelos negativos.


Causo mineiro




Um mineirinho do norte de Minas vai para São Paulo para tentar melhorar de vida. Ele tinha segundo grau, mas era uma pessoa muito humilde e educada apesar da simplicidade. Juntou toda a economia e partiu para São Paulo, chegando lá encontrou uma pensão bem econômica e iniciou a procura por um trabalho e passado uma semana e nada de conseguir.
O mineiro fez as contas e decidiu que não podia continuar na pensão, ou voltava para casa ou arranjava um local para ficar.
Veio então a idéia de morar debaixo de um viaduto com acesso fácil para várias estações de metrô. Fez um barraco de madeirite reciclado e conseguiu algo para cobrir e resolveu seu problema de moradia. A anoitecer ele teve vontade de satisfazer suas necessidades fisiológicas e lembrou que não tinha local adequado para um banheiro e resolveu comprar um pinico.
Chegando numa loja pediu ao vendedor:
- Eu quero um trem daquele!
O vendedor respondeu que não tinha trem e indicou onde era a estação.
O mineiro ficou irado e mostrou que queria aquele negócio e o paulista novamente disse que não tinha apesar do mineiro estar visualizando o mesmo.
O mineiro sem perder a calma subiu numa cadeira e pegou o pinico e falou que era aquilo. O paulista imediatamente falou que o nome daquilo era mineiro, ao que o mineiro disse que queria dois para encher de paulista.

tp6- unidades 23 e 24

Nestas duas últimas unidades estudadas pelas cursistas foi muito proveitoso, pois serviu para confirmar algumas práticas já desempenhadas por elas. Na seção 1 da unidade 23, que abordou sobre "a revisão" tivemos a oportunidade de expor para os alunos que o texto precisa ser construído pensando no leitor do mesmo e que, por isso é necessário estar revisando antes da conclusão. O texto não pode ser escrito sem a releitura, para que o processo de coerência e coesão seja minuciosamente focado.

Ao revisar um texto o autor deverá se distanciar do próprio texto para tomar decisões sobre a audiência do mesmo, e sempre avaliando se o que está escrito está claro, se está se sentindo realizado com o que escreveu, a partir daí parte então para a edição que envolve alguns ajustes finais visando à acuidade: coesão e coerência, pontuação, ortografia, etc.

Na unidade 24 Literatura para adolescentes, após o trabalho desempenhado diretamente com os adolescentes as professoras cursistas chegaram a seguinte conclusão: os adolescentes não tem o hábito da leitura, o que leem são textos bem sucintos com muitas gravuras, com cores fortes e bem definidas. Se interessam pelas obras que abordam seus conflitos, angústias típicas desse momento de crescimento, aventuras, heroísmos, violência, injustiça social , preconceitos, humor

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

TP6- unidades 23 - O processo de produção textual: revisão e edição e unidade 24: Literatura para adolescentes

Nestas duas últimas unidades estudadas pelas cursistas foi muito proveitoso, pois serviu para confirmar algumas práticas já desempenhadas por elas. Na seção 1 que abordou sobre "a revisão" tivemos a oportunidade de expor para os alunos que o texto precisa ser construído pensando no leitor do mesmo e que, por isso é necessário estar revisando antes da conclusão. O texto não pode ser escrito sem a releitura, para que o processo de coerência e coesão seja minuciosamente focado.
Ao revisar um texto o autor deverá se distanciar do próprio texto para tomar decisões sobre a audiência do mesmo, e sempre avaliando se o que está escrito está claro, se está se sentindo realizado com o que está escrito

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Abraçar o novo

A lagosta vive tranquilamente no fundo do mar, protegida pela sua carapaça dura e resistente. Mas, dentro da carapaça, a lagosta continua a crescer. Ao final de um ano, sua casa ficou pequena e ela tem de enfrentar um grande dilema:ou permanece dentro da carapaça ou morre sufocada ou arrisca sair de lá, abandonando-a, até que seu organismo crie uma nova carapaça de proteção, de tamanho maior, que lhe servirá de couraça por mais de um ano. Vagando no mar, sem a carapaça, a a lagosta fica vulnerável aos muitos predadores que se alimentam dela . Mesmo assim, ela sempre prefere sair. Dentro da carapaça, que se transformou em prisão, ela não tem nenhuma chance. Fora, sim. Muitas vezes, ao longo da vida, nós ficamos prisioneiros das carapaças que são hábitos repetitivos, os condicionamentos alienantes, as situações às quais nos acomodamos, mas que, exauridas e desgastadas, nada mais têm para nos oferecer. E acabamos, por falta de coragem de mudar, nos acostumamos ao tédio de uma vida monótona que, fatalmente, como a velha carapaça da lagosta, acabará por nos sufocar. Façamos como a lagosta: troquemos a velha e apertada carapaça por uma nova. Mesmo sabendo que, por algum tempo, estaremos desprotegidos ao enfrentar uma nova situação. Largar o velho e abraçar o novo é, muitas vezes, a única possibilidade de sobreviver por mais um ano.
Texto de Luiz Pellegrini, publicado na Revista Destino- maio/2001.
Para, pense e mude as antigas carapaças que nos impedem de avançarmos em direção ao novo...

domingo, 13 de setembro de 2009

Recomeço- Relatório



No dia 04 de setembro, recomeçamos as atividades do Gestar ll, após o reencontro em Barbacena, ocasião em que pudemos expor as experiências vivenciadas dos diversos formadores dos diversos municípios envolvidos no programa, foi enriquecedor.
Nesta primeira oficina estudamos a TP6, foi maravilhoso, porque agora já não é novidade para os cursistas, é só continuação do trabalho inicado.
Na abertura foi lido " Gaiolas e asas" de Rubem Alves, que gerou uma reflexão sobre: as práticas pedagógicas, o sistema de ensino, as posturas do professor como "AUTORIDADE".
Exploramos a tese central, tipos de argumentos e contra-argumentos presentes no texto. Foi muito descontraído e rico pois houve interação dos cursistas, apesar de sermos em pequeno número, são apenas três cursitas, mas totalmente envolvidas no processo.
Fizemos as unidades 21 e 22, desenvolvemos a atividade da oficina 11, que foi o planejamento e a justificativa do fechamneto do texto, "Espírito Carnavalesco", após uma breve e detalhista discussão, foi montado o fechamento conclusivo do texto.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Relatório

A quarta oficina aconteceu no dia 19 de junho, com tema Letramento e diversidade cultural, foi uma chance grande de explorar a capacidade de expressar mediante a cultura de cada um levando em conta o regionalismo, tradições presentes em cada indivíduo. Em uma das escolas foi explorada a história da comunidade e, em forma de desenho expressaram com criatividade o que descobriram. A fonte de inspiração dos alunos é a Pedra Invejada que fica em frente a escola servindo de um painel inspirador, nela tem nascentes, plantas nativas e uma beleza incomparável, em outra escola foi trabalhado o projeto "Minas em destaque", costumes e tradições culturais próprias do povo mineiro. De forma dinâmica e construtiva foi bem explorado o tema apresentado.
A quinta oficina aconteceu no dia 03 de julho, estudaram o tema "Estilística "foi bem explorado com vários cartazes confeccionados pela professora para expor melhor o assunto, os alunos criaram textos demonstrando entendimento do assunto, nas outras escolas foi trabalhado também de maneira organizada e compreensiva e houve assimilação, as professoras reclamaram do tempo curto para trabalhar temas importantes como os dos tps.
A sexta oficina aconteceu no dia 15 de agosto, desta vez fizemos a oficina junto com os professores e formadora de Matemática por ser a última, preferimos realizar juntos para fazermos uma avaliação dos três TPs estudados até o momento, aconteceu em dois momentos sendo em primeiro lugar a entrega dos "avançando na prática" desenvolvidos pelos alunos, depois a realização da avalição escrita individualmente por cada professor cursista. Responderam os seguintes quetionamentos:
1-O que você espera do gestar ll como programa de formação continuada em serviço?
-Em que ele pode ajudar na sua formação como educador?
-Elabore perguntas com dúvidas quevocê tem sobre o programa:
- O que é, para você, processo de ensino-aprendizagem?
_ A partir desta concepção de processo de ensino-aprendizagem, qual é o papel do professor em sala de aula?
2-Como você avalia sua participação no GESTAR?
3-Na sua opinião o queestá faltando para um melhor desempenho das atividades?
4-Dê sugestões para melhorar os encontros presenciais.
5-Faça uma avaliação dosencontros presenciais.
Mediante esta avaliação os cursistas deisxaram transparecer o que cada um deles pensam do programa, quais são os seus anseios e postura diante do estudo e prática das ações prospostas no material.

Relatório

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Gêneros textuais:definição e funcionalidade

Segundo Marcuschi os gêneros textuais são fenômenos históricos com vínculos profundos na cultura e sociedade.Visto que, os mesmos não ficam ou sejam não são estáticos, são maleáveis, mutáveis de acordo com a necessidade se transformam, desaparecem, se aperfeiçoam e/ou nascem outros. Quando os nossos antepassados viviam na cultura essencialmente oral, os gêneros eram limitados. Por volta do séc. Vll a.C com a invenção da escrita foram surgindo e multiplicaram-se, típicos da escrita. Floresceram a partir do séc.XV, com a cultura imprensa e sua ampliação na fase da industrilização iniciada no séc. XVlll. Atualmente na cultura eletrônica principalmente com a internet, acontece uma explosão de novos gêneros e formas de comunicação, tanto na oralidade como na escrita.
Nos últimos dois séc. as tecnologias ligadas área da comunicação contribuiram para o avanço e o surgimento de novos gêneros, mas não são as tecnologias que originaram os gêneros e sim a intensidade dos usos das mesmas e suas interferências no cotidiano das pessoas. Pensando assim os suportes tecnológicos com rádio, TV, jornal revistas, internet por serem marcantes e muito presentes nas atividades comunicativas da realidade social, contribuem na aparição de novos gêneros como diversas formas comunicativas existentes e cada dia mais eficazes como teleconferências, videoconferências, cartas eletrônicas (e-mails), bate- papos virtuais, etc.
Um aspecto central no caso desses e de outros gêneros emergentes é o novo jeito de se relacionar com o uso da linguagem como tal. A redefinição se torna possível em alguns aspectos com a oralidade e escrita desfazendo mais as fronteiras. Aconteceu no último séc. um certo hibridismo desafiando asa relações entre o oral e a escrita, inviabilizando a velha visão dicotômica e tradicional ainda presente nos manuais de ensino da língua.
A presença de novos gêneros torna-se cada vez mais plástica, no caso das publicidades usam os formatos de gêneros existentes, mas para outros objetivos. Certos gêneros já têm sua funcionalidade e se são usados em outro quadro permite-se perceber com maior nitidez os novos objetivos.
Em muitos casos a forma define o gênero e outros tantos serão as funções. Marcuschi afirma que devemos ter cautela ao considerar o predomínio de formas ou funções para a determinação e identificação de um gênero.
Foi enriquecedor este artigo para melhor definir e entender a funcionalidade dos gêneros textuais.
Selma- Mutum

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Resenha: Os Narradores de Javé


Resenha: Os narradores de Javé.

O filme se passa em um lugarejo, onde impera o analfabetismo, desinformação e a falta de dignidade humana. Situada à beira de um rio, Vale do Javé se vê ameaçado de ser tomado pelas águas. Lugar anônimo historicamente, sua história até então era contada, e para que o Vale fosse salvo teria que ter um documento de valor científico que comprovasse algo histórico.

Javé contava com alguns habitantes e dentre eles um líder chamado Zaqueu, que percebendo a situação convocou os morados e expôs o problema, chegaram a conclusão que a história de Javé teria que ser escrita pra salvar aquele lugar, mas quem escreveria? Antônio Biá, carteiro afastado por não ter se comportado bem no seu cargo no correio, mas era o único capaz de fazer o tão importante documento. Ao entrevistar os moradores e analisar as histórias percebeu que cada um que contava, aumentava algo, frutos da imaginação. Veracidade nenhuma, então vencido o prazo, para que o documento ficasse pronto Biá devolveu o livro somente com alguns rabiscos. O povoado estava amedrontado porque já haviam colocado uma grande placa do governo indicando que seria feito a hidrelétrica, mas estavam confiantes até descobrirem que o documento não ficara pronto.

Revoltaram contra Biá e ele fugiu e Javé foi totalmente tomado, as famílias saíram alguém quis resistir, mas não teve sucesso. Finalmente só se via a pequena torre da igreja e as últimas pessoas se retirando, levando o sino, a procura de um outro local, para fundarem um outro povoado.

Quando estavam saindo Biá apareceu chorando por não ter podido salvar Vale do Javé, a partir daquele momento inicia-se outra história, agora escrita para perdurar para sempre. O que se escreve dura, o que se fala apenas, o tempo leva, modifica e cai no esquecimento.

O filme nos mostra a realidade de muitos brasileiros que são expulsos de suas terras, em nome do progresso e do desenvolvimento, se esquecem que o homem tem seus direitos a uma vida digna e que o mesmo é protagonista de sua história, se são tirados seus direitos que história eles terão?



terça-feira, 28 de julho de 2009

Dinâmica de grupo

Ao trabalhar os diferentes estilos, os alunos fizeram
observações de fotos e algumas manifestações
culturais da região, classificando-as como estilos de cada época.Tiveram a oportunidade de conhecer os estilos da língua falada e escrita de cada época.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Relatório

No dia 17 de abril às 8:00hs na Casa da Cultura de Mutum, aconteceu a aberturado PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR- GESTAR ll.Na oportunidade contamos com as presenças do sr. Prefeito Gentil Simões e a primeira dama Gisele, a secretária da educação Márcia, diretoras de escolas, supervisoras, professores cursistas eas formadoras de Português profª Selma e de Matemática profª Vera. Tivemos um momento solene de oração logo a seguir um café, a palavra do sr. prefeito e secretária, a apresentação doPrograma, a entrega do material e instruções para estudo da primeira oficina.
A primeira oficina aconteceu no dia 08 de maio, foi um momento em que as professoras revelaram as primeiras reações das escolas, dos alunos, os estudos realizados enfim o resultado do trabalho que os alunos fizeram. Alguns otimistas outros nem tanto, mas confiantes que venceriam.
Os trabalhos corresponderam à proposta de um trablho diferenciado, sabendo que o "novo" traz resistências, mas com sabedoria, tranquilidade e segurança os ojetivos serão alcançados.
A segunda oficina aconteceu no dia 22 de maio, as professoras acharam pouco tempo para trabalhar tanto assunto, porque é difícil escolher, pois são todos importantes, mas trouxeram trabalhos maravilhosos realizados pelos alunos. Estudamos o contéudo com slides, textos, músicas, etc, foi rico o momento, a discussão, todas gostaram e ficaram mais otimistas.
A terceira oficina aconteceu no dia 05 de junho, agora com mais segurança já entenderam a proposta e o método de trabalho, os objetivos a serem alcançados. Os trabalhos realizados estão cada dia surpreendendo mais, nos plantões pedagógicos as dúvidas são sanadas e a preocupação em acertaré visível. O conteúdo dos AAAs estão sendo trabalhados, as dinâmicas de grupo, a capacidade dos alunos está sendo explorada de forma coerente e criativa.
— Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire na prática.
Sheakspeare

TP5- Estilo, Coerência e coesão



25/06/2009
Fiz a visita pedgógica na E.M José Cândido Ferreira na turma do 9º ano. A Profª Patrícia explorou muito bem o tema. Foi dinâmica e criativa, a turma interagiu bem nas análises dos textos apresentados como a poesia de Bandeira e de Almir Correia, produziram poemas intertextualizando com os mesmos. Assim como no texto de Terero, fizeram as versões do conto de Drummond "Essas meninas" com os narradores: objetivo, econômico, matemático, rabugento e caipira, cada um com seu estilo próprio.

Nas unidades 15 e 16 as atividades desnvolvidas na três escolas foram interssanres de interpretaçãodo texto Camping, que na verdade é uma página de um diário, e foi dado uma squência de modo que cada diário teve o mesmo início, mas com final diferente. Outra turma explorou o texto apresentado e usando a criatividade, abusando do cartão postal de nossa cidade fizeram seus poemas nos contornos da Pedra Invejada. Veja.
Marluce, Cássio, Vinícuis e Camila- 9º ano- 19/06/2009



O TP4 foi trabalhado sob forma dinâmica e criativa pelos professores cursistas. Seus tópicos trouxeram formas inivadoras e atraentes de aprender, apesar dos desafios tudo foi superadode forma tranquila, e os objetivo alcançados com êxito.
A E. M. José Cândido Ferreira aproveitou o projeto Minas em destaque e explorou o assunto e o resultado foi surpreendente e também fizeram uso do Jornal da escola exploraram os diversos gêneros textuais.O texto "Cidadezinha qualquer" serviu de inspiração e fizeram analogia.
Aluna: Creide- 9º ano
Cidadezinha qualquer

Cidadezinha qualquer
Com varias belezas.
Com pouca gente
E de muuita pureza.

Cidadezinha qualquer
É aquela que
Há casas entre muros
Como Mutum.

Cidadezinha qualquer
A nossa bela Mutum
Que tem tem um patrimônio tombado
A bela pedra invejada.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Unidades 11 e 12- Tipos de textos e A interrelação entre gêneros e tipos textuais



Amostra do trabalho desenvolvido pela profª cursista Patrícia Soares Teixeira Costa da E. M. José Cândido Ferreira.
Bolo: Um mundo melhor
-01 tigela de amor
-01 porçãode carinho
-03 xícaras de honestidade
-04 colheres de bondade
-1/2 xícara de generosidade
-02 xícaras de respeito
-01 porção de paz
-01 pitada de virtudes
Recheio
-05 latas solidariedade
-01 barra de alegria
-01 colher de amizade

Modo de fazeer

Junte o amor, a honestidade, a justiça e mexa bem, numa vasilha grande chamada CORAÇÃO, em seguida pegue a bondade, a generosidade e o respeito e misture bem, pegue o rstante dos ingredientes e bata no liquidicador do bom senso por alguns minutos. Leve ao forno deixe dourar por tempo indeterminado. No recipiente da paciência, derreta a alegria e misture a solidariedade e a amizade e leve ao fogo, deixe esquentar bem, mas não ferva. Depois de frio recheie o bolo. O bolo rendemuitas porções, sirva e distribua com humanidade e o mundo será melhor!
Alunos do 9º ano
Lídia, Luciana, Elias, Paloma, Miguel

Oficina Unidades 9 e 10 - TP3-

Escola M. José Cândido Ferreira, E.M.Marechal Castelo Branco e E.M Pedro Dias deOliveira- Mutum -Mg

Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado
O tema que norteou as quatro unidades do TP3 é o trabalho. Atualmente a obtenção de dinheiro e trabalho estão intrinsecamante ligados. E tudo que fazemos e não somos remunerados não consideramos como trabalho.
Este tema foi muito bem assimilado pelos professores cursistas e alunos das escolas que estão desenvolvendo o programa Gestar ll. E aproveitando o tema foi trabalhado a maneira como os textos se apresentam, isto é, os gênero textuais, sua classificação que é, portanto ilimitada.
Durante muito tempo nos foi passado no ambiente escolar que os gêneros foram associados apenas à literatura e a partir desta proposta de trabalho abriu-se nova concepção de que os gêneros textuais estão presentes e reconhecidos como unidades sociocomunicativas para qualquer finalidade de textos.
Mutum 08/05/2008

TP3 gêneros e tipos textuais

Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire

Memorial

Sempre sonhei ser professora, mas quando criança não tinha visão do que era ser professora de português. Eu tinha paixão pela minha professora do primário, como era chamado o ensino da época e ela trabalhou este meu jeito comunicativo de me relacionar com os coleguinhas de classe, tomando lição, ajudando aqueles com mais dificuldades, e eu me via professora, então tudo que a professora exigia eu me esforçava o máximo para ser a melhor, me destacava nos clubes de leitura porque eu não precisava ler para apresentar as atividades, tudo era preparado e espontaneamente eu falava interagindo com o público. Sempre lia os livros exigidos com gosto..

O tempo foi passando e, quando fiz o ensino médio, optei pelo magistério, ocasião em já me identificava com o conteúdo da Língua Portuguesa. Sempre seguindo exemplos dos professores que trabalhavam conosco e se destacavam, com metodologias convincentes de que o bom professor desperta a vocação no aluno, foi isso que aconteceu comigo. Sempre tive facilidade para falar em público e com isso sempre estava nas apresentações da escola, mas estava sempre lendo não só as coisas de escola, mas gostava de estar sempre bem atualizada. Formei-me no magistério no ano de 1980, e logo fui ser professora primária na zona rural, numa sala multisseriada, no início fiquei meio confusa, mas me adaptei e tudo caminhava. Passaram-se 20 anos, mas eu não desistia nunca de ser um dia professora de português. No ano de 2001 tive a oportunidade, e só depois de 4 anos me tornei professora de português, apesar de enfrentar muitas dificuldades, pois viajava 3 horas para chegar na faculdade, após um dia de trabalho cansativo, consegui vencer e realizar meu sonho.

Na faculdade, no início fiquei perdida, pois passara 20 anos fora da escola só em contato com as séries iniciais. Não foi motivo de desistência e sim de persistência, lutei até me encontrar, entrar no ritmo da turma jovem e recém formada no ensino médio.

Hoje, sou professora de português do 6º ao 9º ano da rede estadual, gosto de estar numa sala de aula contribuindo com meus alunos naquilo que for preciso. Mas não consegui tudo por mim mesma, mas porque Deus e minha família me ajudaram.

ATIVIDADE 2- página 18 – TP3

As minhas atividades consideradas como trabalho no seu sentido restrito são como professora, em duas escolas, sendo nas redes estadual e municipal.

Atuo também na minha comunidade eclesial, exercendo atividades não remuneratórias por prazer e como realização pessoal, por pensar que preciso colaborar com a sociedade na formação de pessoas de bem para atuarem melhor no mundo em que vivemos.

Em minha comunidade valorizam-se mais aqueles que têm uma formação acadêmica como médicos, juízes, advogados como status profissional, mas outros profissionais que atuam direto ou indiretamente são valorizados de acordo com o que exercem.

Os trabalhos menos valorizados são aqueles que são exercidos sem qualificação, isto é, trabalho braçal, empregada doméstica, agricultores, com baixa escolaridade.

Esta valorização está relacionada à cultura da escrita, pois toda cultura se adquire através da escrita e automaticamente da leitura, e qualquer trabalho que for dissociado da escrita não tem o mesmo valor.

ATIVIDADE 3- página 21- TP3

O conhecimento intuitivo de gêneros nos faz reconhecer um texto por vários motivos: o texto 2, de imediato sabemos que se trata de uma receita culinária porque traz informações de ingredientes necessários preparar um prato, modo de fazer.Já o texto 3 é um texto publicitário ou uma propaganda que divulga o trabalho realizado pelo Greenpeace e ao mesmo tempo convoca o leitor a ser sócio. Quanto aos dizeres do texto 3, ele não quer só uma resposta negativa, mas nos chama a uma reflexão quanto ao desmatamento das florestas e a uma mudança de atitude quanto ao reflorestamento e a preservação da natureza. No texto 2, a ilustração é dispensada porque sem ela a mensagem é compreensível, do texto 3, não, a ilustração é parte integrante da mensagem.

Apesar das estruturas linguísticas e palavras serem diferentes, eles pertencem ao mesmo gênero, pelo fato das informações serem organizados da mesma forma.

ATIVIDADE página 47- TP3

A presença dos gêneros textuais está mais visível atualmente do que nos tempos anteriores. São necessários, dinâmicos, maleáveis e plásticos. Evoluem sempre atendendo as inovações da modernidade tecnológica. O crescimento dos gêneros textuais evoluiu consideravelmente em relação aos tempo passados, é perceptível, pois a quantidade existente atualmente supera os anteriores à comunicação escrita, portanto não são instrumentos estanques e enriquecedores da ação escrita, por que surgem a todo o momento.

Os gêneros textuais não são caracterizados como práticas linguísticas por causa de suas funções comunicativas, cognitivas e instrucionais. È difícil defini-los formalmente, mas devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sócio-pragmáticos caracterizados como práticas sócio-discursivas. Não são fixos e duradouros, podendo simplesmente desaparece ou ser substituído.

A partir do texto a palavra suporte no contexto deixa claro que os gêneros estão inseridos no suporte, ou seja, é um veículo para se concretizar. Por exemplo, o rádio que divulga as noticias (gênero), ele serve de suporte e do mesmo jeito o jornal, a internet, etc. Vão surgindo outros suportes para outros gêneros.

O surgimento de novos gêneros dá-se por causa da existência de outros. Um novo gênero tem semelhança de um já existente. Já dizia Pakhtin (1997) a respeito da “transmutação” dos gêneros e na assimilação de um gênero por outro gerando novos.

Alguns gêneros desaparecem porque são revestidos de formas novas, e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presentes em muitos manuais de ensino de língua.

Os novos gêneros aparecem para atender a modernidade através de seu formato e funcionalidade permitindo enfatizar os novos objetivos.

Os novos gêneros instauram uma nova relação com os usos da linguagem, desfazendo as fronteiras. Com o seu surgimento no último séc. no contexto das mais diversas mídias criou-se formas comunicativas novas próprias.

Podemos classificar um gênero pela sua função e não pela forma, sempre observando o seu suporte ou o ambiente.

Sugere cautela e análise ao considerar o predomínio de formas ou funções para a determinação e identificação de um gênero.