sábado, 5 de dezembro de 2009
Prece de gratidão
Encerramento- Seminário Final
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Relatório- Projetos realizados
Tp2- Unidades 7 e 8- A arte: formas e funções
Nestas unidades pares estudamos de forma gostosa e descontraída, porque os temas e conteúdos propostos nos proporcionou muita criatividade. As cursistas levaram seus alunos a pensar e criar, utilizando da arte. Neste contexto puderam fazer suas atividadese explorar também o seus conhecimentos prévios.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
tp1- unidades 3 e 4-
domingo, 8 de novembro de 2009
tp2- Análise linguística e literária
TP2- unidades 5 e 6- Gramática: seus vários sentidos, a frase e sua organização
No dia 30 de outubro nos reunimos para mais uma oficina da tp2 cujo tema foi análise linguística e literária. No primeiro momento como de costume foi reservado para os comentários sobre as duas unidades estudadas e trabalhadas, todos tiveram a oportunidade de expor as dúvidas, críticas, sucessos e dificuldades.Como sugestão da atividade 14 os cursistas elaboraram um texto expressando seus sentimentos.
Lamentações
Olhava a professora com
carinho e respeito.
A admirava,
tudo que ela fazia
Era perfeito e lindo.
Hoje com saudade
Não sinto a mesma
admiração de meus alunos
por mim,
oh! que “inveja” sinto de minha professora,
não tinha os recursos
que tenho hoje, e no entanto
atraía muito mais.
Amo o que faço
Talvez sou egoísta
Pois quero doar o máximo de mim
E nem sempre o retorno é rápido
Frustrações sim
Sucessos também e
As vezes em
maiores proporções.
Mas como seres humanos
Estamos sempre insatisfeitos
*Ser professor é...
Ser formador de opiniões,
De cidadãos autênticos,
De pessoas de bem,
Mas acima de tudo é...
Amar , amar e amar
E ensinar por amar.
(*Cursistas gestar ll em Mutum)
As cursistas optaram em explorar os textos do AAA.. Por exemplo; Aula 3: Uma placa de horta, foi trabalhado na maioria das escolas. Puderam explorar as dimensões sintáticas, semântica e pragmática.
Considerando que, a gramática internalizada é o conjunto de regras que , mesmo que não perceba qualquer falante da língua domina mesmo que jamais tenha estudado. Quanto mais se o aluno for exposto a textos diferentes e impulsionado a produzir textos diferentes mais a sua gramática implícita estará sendo ampliada.
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tecnologia do abraço, por um matuto mineiro.
TECNOLOGIA DO ABRAÇO, POR UM MATUTO MINEIRO.
Si ocê tá filiz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim de sua alegria... Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...
Quandu ocê abraça arguém, fais massage no coração!...
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
oficina 1-unidade 2
Ignorância poética...
Em meio aonde o rebuscado não se dá.
O popular não se contenta,
Insiste em falar ou tentar falar.
Se integrar ao culto que o rico inventa.
Também pudera,
Quando fala o que sabe,
O outro galhofa, diz que é errado.
É o tal preconceito da língua,
Que separa, segrega.
A dita norma culta,
Que nos ensinam na escola,
Mais parece norma oculta.
Pois quem sabe sua forma?
Falar bonito é falar certo?
Então acabe-se a dialética,
Está instaurada em nossa língua
A ignorância poética!
E para os cultos que nos criticam,
E por cultura vêm julgar,
Pelo menos respeitem a licença,
A liberdade que a poesia nos dá.
Sintam-se à vontade, sejam os primeiros,
Mas antes que nos julguem já digo,
Vós falais o Português,
Mas eu falo é "Brasilêro"
Alguns traços fonéticos dos dialetos mineiros ou montanhês
O dialeto mineiro apresenta as seguintes particularidades fonéticas:
- Apócope das vogais curtas: parte é pronunciado part' (com o "t" levemente sibilado).
- Assimilação de vogais consecutivas: o urubu passa a ser u rubu.
- Apócope do "d" nos gerúndios: chovendo passa a ser chuvenu. Tomate passa ser tumat' (com o "t" levemente sibilado).
- Somente o artigo é flexionado no plural, à semelhança do caipira: os livros é dito us livru. Meus filhos se pronuncia meus filhu.
- Permutação de "e" em "i" e de "o" em "u" quando são vogais curtas
- Contração freqüente de locuções: abra as asas passa a ser abrazaza.
- Alguns ditongos passam a ser vogais longas: fio converte-se em fii, pouco é dito poco.
- Algumas sílabas são fundidas em outras. -lho passa a ser i (filho ==> fii), -inho converte-se em -inh (pinho ==> pinh).
- "r" é pronunciado como uma consoante aspirada: rato.
- Sonorização do "s" final antes de vogal.
- Aférese do "e" em palavras iniciadas por "es": esporte torna-se sportchi.
A letra R no final das sílabas também possui uma sonorização única quase imperceptível, apesar de que nas maiores cidades é um pouco similar ao R aspirado pronunciado no Rio de Janeiro, Norte e Nordeste do país. Já nas proximidades da divisa com o estado de São Paulo o R (no final das sílabas) sofre a influência do interior de São Paulo.
Muitas palavras costumam ser representadas no plural de uma forma muito especial. O "S" no início da palavra (representados por S ou Z) e não no final como é comum em vários idiomas. Exemplos:
- Quét' s'criança! (Mãe pedindo às crianças que se calem).
- Conta Z'óra? (Alguem perguntando quantas horas são).
- S'trudia (Advérbio de tempo: "há alguns dias atrás").
- A s'fruta 'tão 'pudrecen tud' (Todas as frutas estão apodrecendo).
Historicamente se nota claramente que a presença do S ou Z no início da palavra é causada pela junção do artigo no plural com o substantivo que com o passar do tempo soltou-se do artigo e juntou-se ao substantivo.
Português padrão | Dialeto mineiro ou montanhês |
---|---|
Você comprou as roupas que eu lhe pedi? | Cê comprô as ropa qu'eu tch pidji? |
Quantos anos você tem? | Quan zan 'cê tem? |
O que é que ela falou? | Que qu'ela falô? |
Eu vou à praça com você. | Eu vô na práss c'ocê. |
Ele comprou aqueles cadernos para você | Ei' comprô aquês cadern pr'ôcê. |
Eu estou ajudando-a a carregar as malas. | Eu tô ajudãn ela carregá as mala. |
Eu gosto de você. | Gós d'ôcê. |
Eu sou de Belo Horizonte. | Eu sô de Belurizontch. |
Quem é você? | Quem 'qu'é ocê?. |
Que horas são? | Conta zora? |
Sábado Passado... | Sá'passad'. |
Você é daqui mesmo? | Cê'dakimês??? |
tp1- dialetos
“Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê.”
Jô Soares, revista veja, 28 de novembro de 1990
tp1- unidades 1 e 2
Otimismo
Corrida dos Sapinhos
Era uma vez uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles.
Começou a competição.
A multidão dizia:
Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que
continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar:
Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.
Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir.
Seja surdo aos apelos negativos.
Causo mineiro
Um mineirinho do norte de Minas vai para São Paulo para tentar melhorar de vida. Ele tinha segundo grau, mas era uma pessoa muito humilde e educada apesar da simplicidade. Juntou toda a economia e partiu para São Paulo, chegando lá encontrou uma pensão bem econômica e iniciou a procura por um trabalho e passado uma semana e nada de conseguir. O mineiro fez as contas e decidiu que não podia continuar na pensão, ou voltava para casa ou arranjava um local para ficar. Veio então a idéia de morar debaixo de um viaduto com acesso fácil para várias estações de metrô. Fez um barraco de madeirite reciclado e conseguiu algo para cobrir e resolveu seu problema de moradia. A anoitecer ele teve vontade de satisfazer suas necessidades fisiológicas e lembrou que não tinha local adequado para um banheiro e resolveu comprar um pinico. Chegando numa loja pediu ao vendedor: - Eu quero um trem daquele! O vendedor respondeu que não tinha trem e indicou onde era a estação. O mineiro ficou irado e mostrou que queria aquele negócio e o paulista novamente disse que não tinha apesar do mineiro estar visualizando o mesmo. O mineiro sem perder a calma subiu numa cadeira e pegou o pinico e falou que era aquilo. O paulista imediatamente falou que o nome daquilo era mineiro, ao que o mineiro disse que queria dois para encher de paulista. |
tp6- unidades 23 e 24
Nestas duas últimas unidades estudadas pelas cursistas foi muito proveitoso, pois serviu para confirmar algumas práticas já desempenhadas por elas. Na seção 1 da unidade 23, que abordou sobre "a revisão" tivemos a oportunidade de expor para os alunos que o texto precisa ser construído pensando no leitor do mesmo e que, por isso é necessário estar revisando antes da conclusão. O texto não pode ser escrito sem a releitura, para que o processo de coerência e coesão seja minuciosamente focado.
Ao revisar um texto o autor deverá se distanciar do próprio texto para tomar decisões sobre a audiência do mesmo, e sempre avaliando se o que está escrito está claro, se está se sentindo realizado com o que escreveu, a partir daí parte então para a edição que envolve alguns ajustes finais visando à acuidade: coesão e coerência, pontuação, ortografia, etc.
Na unidade 24 Literatura para adolescentes, após o trabalho desempenhado diretamente com os adolescentes as professoras cursistas chegaram a seguinte conclusão: os adolescentes não tem o hábito da leitura, o que leem são textos bem sucintos com muitas gravuras, com cores fortes e bem definidas. Se interessam pelas obras que abordam seus conflitos, angústias típicas desse momento de crescimento, aventuras, heroísmos, violência, injustiça social , preconceitos, humor
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
TP6- unidades 23 - O processo de produção textual: revisão e edição e unidade 24: Literatura para adolescentes
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Abraçar o novo
domingo, 13 de setembro de 2009
Recomeço- Relatório
No dia 04 de setembro, recomeçamos as atividades do Gestar ll, após o reencontro em Barbacena, ocasião em que pudemos expor as experiências vivenciadas dos diversos formadores dos diversos municípios envolvidos no programa, foi enriquecedor.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Relatório
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Gêneros textuais:definição e funcionalidade
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Resenha: Os Narradores de Javé
Resenha: Os narradores de Javé.
O filme se passa em um lugarejo, onde impera o analfabetismo, desinformação e a falta de dignidade humana. Situada à beira de um rio, Vale do Javé se vê ameaçado de ser tomado pelas águas. Lugar anônimo historicamente, sua história até então era contada, e para que o Vale fosse salvo teria que ter um documento de valor científico que comprovasse algo histórico.
Javé contava com alguns habitantes e dentre eles um líder chamado Zaqueu, que percebendo a situação convocou os morados e expôs o problema, chegaram a conclusão que a história de Javé teria que ser escrita pra salvar aquele lugar, mas quem escreveria? Antônio Biá, carteiro afastado por não ter se comportado bem no seu cargo no correio, mas era o único capaz de fazer o tão importante documento. Ao entrevistar os moradores e analisar as histórias percebeu que cada um que contava, aumentava algo, frutos da imaginação. Veracidade nenhuma, então vencido o prazo, para que o documento ficasse pronto Biá devolveu o livro somente com alguns rabiscos. O povoado estava amedrontado porque já haviam colocado uma grande placa do governo indicando que seria feito a hidrelétrica, mas estavam confiantes até descobrirem que o documento não ficara pronto.
Revoltaram contra Biá e ele fugiu e Javé foi totalmente tomado, as famílias saíram alguém quis resistir, mas não teve sucesso. Finalmente só se via a pequena torre da igreja e as últimas pessoas se retirando, levando o sino, a procura de um outro local, para fundarem um outro povoado.
Quando estavam saindo Biá apareceu chorando por não ter podido salvar Vale do Javé, a partir daquele momento inicia-se outra história, agora escrita para perdurar para sempre. O que se escreve dura, o que se fala apenas, o tempo leva, modifica e cai no esquecimento.
O filme nos mostra a realidade de muitos brasileiros que são expulsos de suas terras, em nome do progresso e do desenvolvimento, se esquecem que o homem tem seus direitos a uma vida digna e que o mesmo é protagonista de sua história, se são tirados seus direitos que história eles terão?
terça-feira, 28 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Relatório
TP5- Estilo, Coerência e coesão
25/06/2009
Nas unidades 15 e 16 as atividades desnvolvidas na três escolas foram interssanres de interpretaçãodo texto Camping, que na verdade é uma página de um diário, e foi dado uma squência de modo que cada diário teve o mesmo início, mas com final diferente. Outra turma explorou o texto apresentado e usando a criatividade, abusando do cartão postal de nossa cidade fizeram seus poemas nos contornos da Pedra Invejada. Veja.
O TP4 foi trabalhado sob forma dinâmica e criativa pelos professores cursistas. Seus tópicos trouxeram formas inivadoras e atraentes de aprender, apesar dos desafios tudo foi superadode forma tranquila, e os objetivo alcançados com êxito.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Unidades 11 e 12- Tipos de textos e A interrelação entre gêneros e tipos textuais
Amostra do trabalho desenvolvido pela profª cursista Patrícia Soares Teixeira Costa da E. M. José Cândido Ferreira.
Oficina Unidades 9 e 10 - TP3-
TP3 gêneros e tipos textuais
Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Memorial
Sempre sonhei ser professora, mas quando criança não tinha visão do que era ser professora de português. Eu tinha paixão pela minha professora do primário, como era chamado o ensino da época e ela trabalhou este meu jeito comunicativo de me relacionar com os coleguinhas de classe, tomando lição, ajudando aqueles com mais dificuldades, e eu me via professora, então tudo que a professora exigia eu me esforçava o máximo para ser a melhor, me destacava nos clubes de leitura porque eu não precisava ler para apresentar as atividades, tudo era preparado e espontaneamente eu falava interagindo com o público. Sempre lia os livros exigidos com gosto..
O tempo foi passando e, quando fiz o ensino médio, optei pelo magistério, ocasião em já me identificava com o conteúdo da Língua Portuguesa. Sempre seguindo exemplos dos professores que trabalhavam conosco e se destacavam, com metodologias convincentes de que o bom professor desperta a vocação no aluno, foi isso que aconteceu comigo. Sempre tive facilidade para falar em público e com isso sempre estava nas apresentações da escola, mas estava sempre lendo não só as coisas de escola, mas gostava de estar sempre bem atualizada. Formei-me no magistério no ano de 1980, e logo fui ser professora primária na zona rural, numa sala multisseriada, no início fiquei meio confusa, mas me adaptei e tudo caminhava. Passaram-se 20 anos, mas eu não desistia nunca de ser um dia professora de português. No ano de 2001 tive a oportunidade, e só depois de 4 anos me tornei professora de português, apesar de enfrentar muitas dificuldades, pois viajava 3 horas para chegar na faculdade, após um dia de trabalho cansativo, consegui vencer e realizar meu sonho.
Na faculdade, no início fiquei perdida, pois passara 20 anos fora da escola só em contato com as séries iniciais. Não foi motivo de desistência e sim de persistência, lutei até me encontrar, entrar no ritmo da turma jovem e recém formada no ensino médio.
Hoje, sou professora de português do 6º ao 9º ano da rede estadual, gosto de estar numa sala de aula contribuindo com meus alunos naquilo que for preciso. Mas não consegui tudo por mim mesma, mas porque Deus e minha família me ajudaram.
ATIVIDADE 2- página 18 – TP3
As minhas atividades consideradas como trabalho no seu sentido restrito são como professora, em duas escolas, sendo nas redes estadual e municipal.
Atuo também na minha comunidade eclesial, exercendo atividades não remuneratórias por prazer e como realização pessoal, por pensar que preciso colaborar com a sociedade na formação de pessoas de bem para atuarem melhor no mundo em que vivemos.
Em minha comunidade valorizam-se mais aqueles que têm uma formação acadêmica como médicos, juízes, advogados como status profissional, mas outros profissionais que atuam direto ou indiretamente são valorizados de acordo com o que exercem.
Os trabalhos menos valorizados são aqueles que são exercidos sem qualificação, isto é, trabalho braçal, empregada doméstica, agricultores, com baixa escolaridade.
Esta valorização está relacionada à cultura da escrita, pois toda cultura se adquire através da escrita e automaticamente da leitura, e qualquer trabalho que for dissociado da escrita não tem o mesmo valor.
ATIVIDADE 3- página 21- TP3
O conhecimento intuitivo de gêneros nos faz reconhecer um texto por vários motivos: o texto 2, de imediato sabemos que se trata de uma receita culinária porque traz informações de ingredientes necessários preparar um prato, modo de fazer.Já o texto 3 é um texto publicitário ou uma propaganda que divulga o trabalho realizado pelo Greenpeace e ao mesmo tempo convoca o leitor a ser sócio. Quanto aos dizeres do texto 3, ele não quer só uma resposta negativa, mas nos chama a uma reflexão quanto ao desmatamento das florestas e a uma mudança de atitude quanto ao reflorestamento e a preservação da natureza. No texto
Apesar das estruturas linguísticas e palavras serem diferentes, eles pertencem ao mesmo gênero, pelo fato das informações serem organizados da mesma forma.
ATIVIDADE página 47- TP3
A presença dos gêneros textuais está mais visível atualmente do que nos tempos anteriores. São necessários, dinâmicos, maleáveis e plásticos. Evoluem sempre atendendo as inovações da modernidade tecnológica. O crescimento dos gêneros textuais evoluiu consideravelmente em relação aos tempo passados, é perceptível, pois a quantidade existente atualmente supera os anteriores à comunicação escrita, portanto não são instrumentos estanques e enriquecedores da ação escrita, por que surgem a todo o momento.
Os gêneros textuais não são caracterizados como práticas linguísticas por causa de suas funções comunicativas, cognitivas e instrucionais. È difícil defini-los formalmente, mas devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sócio-pragmáticos caracterizados como práticas sócio-discursivas. Não são fixos e duradouros, podendo simplesmente desaparece ou ser substituído.
A partir do texto a palavra suporte no contexto deixa claro que os gêneros estão inseridos no suporte, ou seja, é um veículo para se concretizar. Por exemplo, o rádio que divulga as noticias (gênero), ele serve de suporte e do mesmo jeito o jornal, a internet, etc. Vão surgindo outros suportes para outros gêneros.
O surgimento de novos gêneros dá-se por causa da existência de outros. Um novo gênero tem semelhança de um já existente. Já dizia Pakhtin (1997) a respeito da “transmutação” dos gêneros e na assimilação de um gênero por outro gerando novos.
Alguns gêneros desaparecem porque são revestidos de formas novas, e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presentes em muitos manuais de ensino de língua.
Os novos gêneros aparecem para atender a modernidade através de seu formato e funcionalidade permitindo enfatizar os novos objetivos.
Os novos gêneros instauram uma nova relação com os usos da linguagem, desfazendo as fronteiras. Com o seu surgimento no último séc. no contexto das mais diversas mídias criou-se formas comunicativas novas próprias.
Podemos classificar um gênero pela sua função e não pela forma, sempre observando o seu suporte ou o ambiente.
Sugere cautela e análise ao considerar o predomínio de formas ou funções para a determinação e identificação de um gênero.