Nos últimos dois séc. as tecnologias ligadas área da comunicação contribuiram para o avanço e o surgimento de novos gêneros, mas não são as tecnologias que originaram os gêneros e sim a intensidade dos usos das mesmas e suas interferências no cotidiano das pessoas. Pensando assim os suportes tecnológicos com rádio, TV, jornal revistas, internet por serem marcantes e muito presentes nas atividades comunicativas da realidade social, contribuem na aparição de novos gêneros como diversas formas comunicativas existentes e cada dia mais eficazes como teleconferências, videoconferências, cartas eletrônicas (e-mails), bate- papos virtuais, etc.
Um aspecto central no caso desses e de outros gêneros emergentes é o novo jeito de se relacionar com o uso da linguagem como tal. A redefinição se torna possível em alguns aspectos com a oralidade e escrita desfazendo mais as fronteiras. Aconteceu no último séc. um certo hibridismo desafiando asa relações entre o oral e a escrita, inviabilizando a velha visão dicotômica e tradicional ainda presente nos manuais de ensino da língua.
A presença de novos gêneros torna-se cada vez mais plástica, no caso das publicidades usam os formatos de gêneros existentes, mas para outros objetivos. Certos gêneros já têm sua funcionalidade e se são usados em outro quadro permite-se perceber com maior nitidez os novos objetivos.
Em muitos casos a forma define o gênero e outros tantos serão as funções. Marcuschi afirma que devemos ter cautela ao considerar o predomínio de formas ou funções para a determinação e identificação de um gênero.
Foi enriquecedor este artigo para melhor definir e entender a funcionalidade dos gêneros textuais.
Selma- Mutum