quarta-feira, 29 de julho de 2009

Resenha: Os Narradores de Javé


Resenha: Os narradores de Javé.

O filme se passa em um lugarejo, onde impera o analfabetismo, desinformação e a falta de dignidade humana. Situada à beira de um rio, Vale do Javé se vê ameaçado de ser tomado pelas águas. Lugar anônimo historicamente, sua história até então era contada, e para que o Vale fosse salvo teria que ter um documento de valor científico que comprovasse algo histórico.

Javé contava com alguns habitantes e dentre eles um líder chamado Zaqueu, que percebendo a situação convocou os morados e expôs o problema, chegaram a conclusão que a história de Javé teria que ser escrita pra salvar aquele lugar, mas quem escreveria? Antônio Biá, carteiro afastado por não ter se comportado bem no seu cargo no correio, mas era o único capaz de fazer o tão importante documento. Ao entrevistar os moradores e analisar as histórias percebeu que cada um que contava, aumentava algo, frutos da imaginação. Veracidade nenhuma, então vencido o prazo, para que o documento ficasse pronto Biá devolveu o livro somente com alguns rabiscos. O povoado estava amedrontado porque já haviam colocado uma grande placa do governo indicando que seria feito a hidrelétrica, mas estavam confiantes até descobrirem que o documento não ficara pronto.

Revoltaram contra Biá e ele fugiu e Javé foi totalmente tomado, as famílias saíram alguém quis resistir, mas não teve sucesso. Finalmente só se via a pequena torre da igreja e as últimas pessoas se retirando, levando o sino, a procura de um outro local, para fundarem um outro povoado.

Quando estavam saindo Biá apareceu chorando por não ter podido salvar Vale do Javé, a partir daquele momento inicia-se outra história, agora escrita para perdurar para sempre. O que se escreve dura, o que se fala apenas, o tempo leva, modifica e cai no esquecimento.

O filme nos mostra a realidade de muitos brasileiros que são expulsos de suas terras, em nome do progresso e do desenvolvimento, se esquecem que o homem tem seus direitos a uma vida digna e que o mesmo é protagonista de sua história, se são tirados seus direitos que história eles terão?



terça-feira, 28 de julho de 2009

Dinâmica de grupo

Ao trabalhar os diferentes estilos, os alunos fizeram
observações de fotos e algumas manifestações
culturais da região, classificando-as como estilos de cada época.Tiveram a oportunidade de conhecer os estilos da língua falada e escrita de cada época.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Relatório

No dia 17 de abril às 8:00hs na Casa da Cultura de Mutum, aconteceu a aberturado PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR- GESTAR ll.Na oportunidade contamos com as presenças do sr. Prefeito Gentil Simões e a primeira dama Gisele, a secretária da educação Márcia, diretoras de escolas, supervisoras, professores cursistas eas formadoras de Português profª Selma e de Matemática profª Vera. Tivemos um momento solene de oração logo a seguir um café, a palavra do sr. prefeito e secretária, a apresentação doPrograma, a entrega do material e instruções para estudo da primeira oficina.
A primeira oficina aconteceu no dia 08 de maio, foi um momento em que as professoras revelaram as primeiras reações das escolas, dos alunos, os estudos realizados enfim o resultado do trabalho que os alunos fizeram. Alguns otimistas outros nem tanto, mas confiantes que venceriam.
Os trabalhos corresponderam à proposta de um trablho diferenciado, sabendo que o "novo" traz resistências, mas com sabedoria, tranquilidade e segurança os ojetivos serão alcançados.
A segunda oficina aconteceu no dia 22 de maio, as professoras acharam pouco tempo para trabalhar tanto assunto, porque é difícil escolher, pois são todos importantes, mas trouxeram trabalhos maravilhosos realizados pelos alunos. Estudamos o contéudo com slides, textos, músicas, etc, foi rico o momento, a discussão, todas gostaram e ficaram mais otimistas.
A terceira oficina aconteceu no dia 05 de junho, agora com mais segurança já entenderam a proposta e o método de trabalho, os objetivos a serem alcançados. Os trabalhos realizados estão cada dia surpreendendo mais, nos plantões pedagógicos as dúvidas são sanadas e a preocupação em acertaré visível. O conteúdo dos AAAs estão sendo trabalhados, as dinâmicas de grupo, a capacidade dos alunos está sendo explorada de forma coerente e criativa.
— Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire na prática.
Sheakspeare

TP5- Estilo, Coerência e coesão



25/06/2009
Fiz a visita pedgógica na E.M José Cândido Ferreira na turma do 9º ano. A Profª Patrícia explorou muito bem o tema. Foi dinâmica e criativa, a turma interagiu bem nas análises dos textos apresentados como a poesia de Bandeira e de Almir Correia, produziram poemas intertextualizando com os mesmos. Assim como no texto de Terero, fizeram as versões do conto de Drummond "Essas meninas" com os narradores: objetivo, econômico, matemático, rabugento e caipira, cada um com seu estilo próprio.

Nas unidades 15 e 16 as atividades desnvolvidas na três escolas foram interssanres de interpretaçãodo texto Camping, que na verdade é uma página de um diário, e foi dado uma squência de modo que cada diário teve o mesmo início, mas com final diferente. Outra turma explorou o texto apresentado e usando a criatividade, abusando do cartão postal de nossa cidade fizeram seus poemas nos contornos da Pedra Invejada. Veja.
Marluce, Cássio, Vinícuis e Camila- 9º ano- 19/06/2009



O TP4 foi trabalhado sob forma dinâmica e criativa pelos professores cursistas. Seus tópicos trouxeram formas inivadoras e atraentes de aprender, apesar dos desafios tudo foi superadode forma tranquila, e os objetivo alcançados com êxito.
A E. M. José Cândido Ferreira aproveitou o projeto Minas em destaque e explorou o assunto e o resultado foi surpreendente e também fizeram uso do Jornal da escola exploraram os diversos gêneros textuais.O texto "Cidadezinha qualquer" serviu de inspiração e fizeram analogia.
Aluna: Creide- 9º ano
Cidadezinha qualquer

Cidadezinha qualquer
Com varias belezas.
Com pouca gente
E de muuita pureza.

Cidadezinha qualquer
É aquela que
Há casas entre muros
Como Mutum.

Cidadezinha qualquer
A nossa bela Mutum
Que tem tem um patrimônio tombado
A bela pedra invejada.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Unidades 11 e 12- Tipos de textos e A interrelação entre gêneros e tipos textuais



Amostra do trabalho desenvolvido pela profª cursista Patrícia Soares Teixeira Costa da E. M. José Cândido Ferreira.
Bolo: Um mundo melhor
-01 tigela de amor
-01 porçãode carinho
-03 xícaras de honestidade
-04 colheres de bondade
-1/2 xícara de generosidade
-02 xícaras de respeito
-01 porção de paz
-01 pitada de virtudes
Recheio
-05 latas solidariedade
-01 barra de alegria
-01 colher de amizade

Modo de fazeer

Junte o amor, a honestidade, a justiça e mexa bem, numa vasilha grande chamada CORAÇÃO, em seguida pegue a bondade, a generosidade e o respeito e misture bem, pegue o rstante dos ingredientes e bata no liquidicador do bom senso por alguns minutos. Leve ao forno deixe dourar por tempo indeterminado. No recipiente da paciência, derreta a alegria e misture a solidariedade e a amizade e leve ao fogo, deixe esquentar bem, mas não ferva. Depois de frio recheie o bolo. O bolo rendemuitas porções, sirva e distribua com humanidade e o mundo será melhor!
Alunos do 9º ano
Lídia, Luciana, Elias, Paloma, Miguel

Oficina Unidades 9 e 10 - TP3-

Escola M. José Cândido Ferreira, E.M.Marechal Castelo Branco e E.M Pedro Dias deOliveira- Mutum -Mg

Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado
O tema que norteou as quatro unidades do TP3 é o trabalho. Atualmente a obtenção de dinheiro e trabalho estão intrinsecamante ligados. E tudo que fazemos e não somos remunerados não consideramos como trabalho.
Este tema foi muito bem assimilado pelos professores cursistas e alunos das escolas que estão desenvolvendo o programa Gestar ll. E aproveitando o tema foi trabalhado a maneira como os textos se apresentam, isto é, os gênero textuais, sua classificação que é, portanto ilimitada.
Durante muito tempo nos foi passado no ambiente escolar que os gêneros foram associados apenas à literatura e a partir desta proposta de trabalho abriu-se nova concepção de que os gêneros textuais estão presentes e reconhecidos como unidades sociocomunicativas para qualquer finalidade de textos.
Mutum 08/05/2008

TP3 gêneros e tipos textuais

Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire

Memorial

Sempre sonhei ser professora, mas quando criança não tinha visão do que era ser professora de português. Eu tinha paixão pela minha professora do primário, como era chamado o ensino da época e ela trabalhou este meu jeito comunicativo de me relacionar com os coleguinhas de classe, tomando lição, ajudando aqueles com mais dificuldades, e eu me via professora, então tudo que a professora exigia eu me esforçava o máximo para ser a melhor, me destacava nos clubes de leitura porque eu não precisava ler para apresentar as atividades, tudo era preparado e espontaneamente eu falava interagindo com o público. Sempre lia os livros exigidos com gosto..

O tempo foi passando e, quando fiz o ensino médio, optei pelo magistério, ocasião em já me identificava com o conteúdo da Língua Portuguesa. Sempre seguindo exemplos dos professores que trabalhavam conosco e se destacavam, com metodologias convincentes de que o bom professor desperta a vocação no aluno, foi isso que aconteceu comigo. Sempre tive facilidade para falar em público e com isso sempre estava nas apresentações da escola, mas estava sempre lendo não só as coisas de escola, mas gostava de estar sempre bem atualizada. Formei-me no magistério no ano de 1980, e logo fui ser professora primária na zona rural, numa sala multisseriada, no início fiquei meio confusa, mas me adaptei e tudo caminhava. Passaram-se 20 anos, mas eu não desistia nunca de ser um dia professora de português. No ano de 2001 tive a oportunidade, e só depois de 4 anos me tornei professora de português, apesar de enfrentar muitas dificuldades, pois viajava 3 horas para chegar na faculdade, após um dia de trabalho cansativo, consegui vencer e realizar meu sonho.

Na faculdade, no início fiquei perdida, pois passara 20 anos fora da escola só em contato com as séries iniciais. Não foi motivo de desistência e sim de persistência, lutei até me encontrar, entrar no ritmo da turma jovem e recém formada no ensino médio.

Hoje, sou professora de português do 6º ao 9º ano da rede estadual, gosto de estar numa sala de aula contribuindo com meus alunos naquilo que for preciso. Mas não consegui tudo por mim mesma, mas porque Deus e minha família me ajudaram.

ATIVIDADE 2- página 18 – TP3

As minhas atividades consideradas como trabalho no seu sentido restrito são como professora, em duas escolas, sendo nas redes estadual e municipal.

Atuo também na minha comunidade eclesial, exercendo atividades não remuneratórias por prazer e como realização pessoal, por pensar que preciso colaborar com a sociedade na formação de pessoas de bem para atuarem melhor no mundo em que vivemos.

Em minha comunidade valorizam-se mais aqueles que têm uma formação acadêmica como médicos, juízes, advogados como status profissional, mas outros profissionais que atuam direto ou indiretamente são valorizados de acordo com o que exercem.

Os trabalhos menos valorizados são aqueles que são exercidos sem qualificação, isto é, trabalho braçal, empregada doméstica, agricultores, com baixa escolaridade.

Esta valorização está relacionada à cultura da escrita, pois toda cultura se adquire através da escrita e automaticamente da leitura, e qualquer trabalho que for dissociado da escrita não tem o mesmo valor.

ATIVIDADE 3- página 21- TP3

O conhecimento intuitivo de gêneros nos faz reconhecer um texto por vários motivos: o texto 2, de imediato sabemos que se trata de uma receita culinária porque traz informações de ingredientes necessários preparar um prato, modo de fazer.Já o texto 3 é um texto publicitário ou uma propaganda que divulga o trabalho realizado pelo Greenpeace e ao mesmo tempo convoca o leitor a ser sócio. Quanto aos dizeres do texto 3, ele não quer só uma resposta negativa, mas nos chama a uma reflexão quanto ao desmatamento das florestas e a uma mudança de atitude quanto ao reflorestamento e a preservação da natureza. No texto 2, a ilustração é dispensada porque sem ela a mensagem é compreensível, do texto 3, não, a ilustração é parte integrante da mensagem.

Apesar das estruturas linguísticas e palavras serem diferentes, eles pertencem ao mesmo gênero, pelo fato das informações serem organizados da mesma forma.

ATIVIDADE página 47- TP3

A presença dos gêneros textuais está mais visível atualmente do que nos tempos anteriores. São necessários, dinâmicos, maleáveis e plásticos. Evoluem sempre atendendo as inovações da modernidade tecnológica. O crescimento dos gêneros textuais evoluiu consideravelmente em relação aos tempo passados, é perceptível, pois a quantidade existente atualmente supera os anteriores à comunicação escrita, portanto não são instrumentos estanques e enriquecedores da ação escrita, por que surgem a todo o momento.

Os gêneros textuais não são caracterizados como práticas linguísticas por causa de suas funções comunicativas, cognitivas e instrucionais. È difícil defini-los formalmente, mas devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sócio-pragmáticos caracterizados como práticas sócio-discursivas. Não são fixos e duradouros, podendo simplesmente desaparece ou ser substituído.

A partir do texto a palavra suporte no contexto deixa claro que os gêneros estão inseridos no suporte, ou seja, é um veículo para se concretizar. Por exemplo, o rádio que divulga as noticias (gênero), ele serve de suporte e do mesmo jeito o jornal, a internet, etc. Vão surgindo outros suportes para outros gêneros.

O surgimento de novos gêneros dá-se por causa da existência de outros. Um novo gênero tem semelhança de um já existente. Já dizia Pakhtin (1997) a respeito da “transmutação” dos gêneros e na assimilação de um gênero por outro gerando novos.

Alguns gêneros desaparecem porque são revestidos de formas novas, e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presentes em muitos manuais de ensino de língua.

Os novos gêneros aparecem para atender a modernidade através de seu formato e funcionalidade permitindo enfatizar os novos objetivos.

Os novos gêneros instauram uma nova relação com os usos da linguagem, desfazendo as fronteiras. Com o seu surgimento no último séc. no contexto das mais diversas mídias criou-se formas comunicativas novas próprias.

Podemos classificar um gênero pela sua função e não pela forma, sempre observando o seu suporte ou o ambiente.

Sugere cautela e análise ao considerar o predomínio de formas ou funções para a determinação e identificação de um gênero.